sábado, 23 de fevereiro de 2013


Lindo amor


Queria esquecer, amor que me esqueceste...

O nosso amor foi lindo, amor.

Andamos numa roda gigante 
e fomos do inferno para o céu 
apenas num instante.

E eu ao ouvir apenas a tua voz 
fiquei logo a saber 
que eras tu a feiticeira de Oz.

Uma feiticeira diferente 
porque senhora 
verdadeira 
de feitiços de amor
e, além disso, vidente.

E só de olhar apenas os lábios teus 
me ajoelhei ouvindo-te 
como se fosses deus.

E é por isso que eu queria esquecer 
que fui esquecido assim .

Embora eu sempre diga 
que tu não és ruim.
Quem é ruim sou eu 
que te deixei esqueceres-te de mim.

Geraldes de Carvalho

2 comentários:

  1. Poesía de amor absolutamente madura, la tuya, Geraldes. Con mano sabia el viejo marinero entiende perfectamente el gesto de su mano al recoger las redes, ya sin soberbia ni arrebato: ya no son peces ni es orgullo; es experiencia y licor del recuerdo...
    Mi abrazo siempre.

    Carlos Alberto Roldán
    ¡Salud a tu poesía, amigo!

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  2. Finalmente vais aparecendo, meu amigo.
    Muito grato pelas tuas boas palavras .
    abr.
    Geraldes de Carvalho

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